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Por Roberto Morejón
A mídia internacional difundiu amplamente a Declaração do Ministério das Relações Exteriores de Cuba sobre o enfrentamento a operações de tráfico de pessoas para fins de recrutamento militar.
O pronunciamento conciso, mas enérgico, reitera uma política tradicional de Cuba: rejeição e aplicação da lei contra os que participem internamente do tráfico de pessoas.
A reiteração dessa política era oportuna a propósito da detecção pelo ministério do Interior cubano de uma rede de tráfico de pessoas.
A rede atua na Rússia onde recruta cubanos que vivem lá, e cubanos que vivem na Ilha, para contingentes militares envolvidos no conflito na Ucrânia.
A Declaração da chancelaria cubana revela o trabalho para neutralizar e desagregar a trama delituosa abrindo processos penais contra alguns envolvidos.
Não há passividade, Cuba está atuando. Porém, a imprensa internacional, mesmo depois da declaração, continua distorcendo a posição de Havana.
O próprio texto da Chancelaria assinala: os inimigos de Cuba promovem informações distorcidas que buscam manchar a imagem do país e apresentá-lo como cúmplice das atividades ilegais que, aqui, se rejeitam categoricamente.
Omite-se que a Ilha tem uma longa trajetória contra o mercenarismo e assim o manifesta na ONU.
E tem mais. Cuba ressaltou oficialmente que não faz parte do conflito na Ucrânia, por isso atua resolutamente contra aqueles que exerçam o mercenarismo.
O relatado na Declaração é muito útil para entender e denunciar manobras de grupos e indivíduos terroristas, especialmente assentados na península da Flórida, sobre o que denominam – tendenciosamente – participação de cubanos de ações de combate do lado russo.
Cuba proclama sua verdade a atua com a força da lei ao teor dos fatos evidenciados.