Foto: Archivo/En Resumen

Por Maria Josefina Arce

Fidel Castro impregnou a Revolução Cubana de grande humanismo, solidariedade e fez da defesa da justiça, da paz e de causas justas um de seus princípios essenciais, incluindo o apoio ao direito dos palestinos à sua terra e a um Estado soberano e independente.

Hoje, quando a violência aumentou no conflito israelense-palestino, as palavras pronunciadas pelo líder histórico da Revolução Cubana em todas as plataformas internacionais, nas quais ele denunciou os crimes do regime sionista de Israel contra os palestinos, assumem uma relevância especial.

"Acabar o mais rápido possível com o genocídio do povo palestino.... Proteger o direito básico à vida de seus cidadãos, de seus jovens e de suas crianças. Respeitem seu direito à independência e à paz...", disse ele em setembro de 2001 em Durban, África do Sul, na Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância Correlata.

Muito antes, em 1979, perante o plenário da Assembleia Geral da ONU, Fidel condenaria a política de agressão, colonialismo e expansionismo de Israel.

O líder histórico da Revolução Cubana foi incansável em sua denúncia da injustiça cometida contra os palestinos e em seu apoio à luta contra a ocupação israelense.

Cuba foi um dos primeiros países a reconhecer a Organização para a Liberdade da Palestina, formada em 1964, e o político e líder palestino Yasser Arafat, que mantinha uma estreita amizade com o líder cubano, visitou Cuba pela primeira vez em 1974. Sob a orientação de Fidel, o apoio da nação caribenha ao povo palestino não se limitaria à denúncia constante, mas também se materializaria ao longo das décadas em ajuda solidária.

Muitos palestinos conseguiram realizar seu sonho de se tornarem médicos em solo cubano. Jovens palestinos se formaram na Escola Latino-Americana de Medicina, criada por iniciativa de Fidel.

Até o momento, se graduaram 104 profissionais de saúde palestinos, e outros 200 estão estudando na mencionada Escola, 78 deles são da Faixa de Gaza.

Cuba concede umas 50 bolsas de estudo por ano à Organização para a Libertação da Palestina, destinadas aos jovens dos territórios ocupados e refugiados na Síria, Jordânia e Líbano.

Fidel incutiu em nós a defesa da causa palestina.  Ele sempre defendeu uma solução justa para o conflito israelense-palestino, incluindo a criação de dois Estados e a garantia do direito à autodeterminação do povo palestino.

Os palestinos jamais esquecerão o apoio e a solidariedade do líder histórico da Revolução Cubana e, como manifestaram, sempre estará presente na memória desse povo.