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Por María Josefina Arce
Os habitantes do oeste cubano estão comemorando. A Feira Internacional do Livro de Havana chegou a essa região em meados da semana passada, como parte de sua viagem pelo país, depois de fechar as portas com sucesso na capital cubana.
É uma política de Estado que o festival de literatura alcance todas as províncias, para promover a leitura e a diversão de todos os amantes da literatura.
O evento cultural, um dos mais esperados todos os anos pelos cubanos, também estará presente, como de costume e apesar das limitações econômicas, nas áreas montanhosas para o deleite de seus habitantes e finalizará em Santiago de Cuba.
Além da venda de livros para todas as idades, haverá diversas atividades, como lançamento de livros, colóquios e conferências, entre outras.
De acordo com os organizadores, o evento também reunirá escritores de diferentes províncias e editoras locais.
O Brasil foi o convidado de honra da 32ª edição do maior evento cultural e editorial do país caribenho, pela segunda vez.
Centenas de milhares de pessoas, especialmente crianças e jovens, visitaram a o complexo histórico-militar Morro-Cabaña, sede principal da Feira, e as 17 subsedes montadas, todas ma capital.
Mais de três milhões de livros foram colocados à disposição do público, tanto em papel quanto em formato digital, e cerca de mil novas publicações foram apresentadas.
A participação de mais de 400 profissionais de 56 países demonstrou mais uma vez que a Feira Internacional do Livro de Havana se consolidou nos últimos anos como uma das mais importantes da América Latina e do Caribe.
A trigésima segunda edição do evento exigiu um grande esforço, dada a escassez de material, agravada pelo bloqueio dos EUA e pela situação internacional. Mas as autoridades estão comprometidas em continuar levando a cultura a todos os cubanos, para ampliar seus conhecimentos e também para proporcionar um espaço de lazer à família cubana.