Diz-me com quem andas…

Editado por Irene Fait
2024-05-22 17:33:59

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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o líder de Hamas, Yahya Sinwar

Por Guillermo Alvarado

O presidente dos EUA, Joseph Biden, descreveu como escandalosa a decisão do promotor do Tribunal Penal Internacional, Karim Khan, que solicitou um mandado de prisão para o primeiro-ministro sionista Benjamin Netanyahu por crimes contra a humanidade cometidos na Palestina.

De acordo com o magistrado, sob as ordens diretas de Netanyahu e de seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, o exército de Tel Aviv cometeu "assassinatos intencionais" e "extermínio e/ou assassinato" na Faixa de Gaza.

Além disso, matou de fome deliberadamente civis, inclusive crianças, mulheres e idosos, ou seja, usou alimentos como arma de guerra, violando as normas e os tratados internacionais.

No entanto, o chefe da Casa Branca não corou de vergonha ao dizer que não é o comportamento de seu amigo sionista que é escandaloso, mas o fato dele estar sendo acusado por suas atrocidades.

Biden foi mais longe e, embora pretendesse dizer o contrário, o que se revelou foi uma grande verdade quando ressaltou que Israel e o Hamas não são equivalentes. O Estado sionista de Israel é o centro do problema, sempre foi; o Hamas é a consequência de tanto ódio pela Palestina.

Independentemente de que se possam questionar os métodos usados por essa organização em 7 de outubro de 2023, a verdade é que, sem a conduta genocida de Israel desde sua criação como Estado, o Hamas nunca teria existido e, por isso, senhor. Biden, eles não podem ser comparados.

Já disse isso antes e repito agora: nem os líderes sionistas em Tel Aviv, nem seus patrocinadores em Washington, são perspicazes o suficiente para perceber todo o ódio que estão desencadeando contra si mesmos pelo genocídio que estão praticando em Gaza, o roubo descarado de terras e tantos outros crimes.

Seguindo o exemplo de seu chefe, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que o pedido de prisão de Netanyahu "poderia prejudicar" as negociações de cessar-fogo em Gaza.

Se alguém conhece bem tudo isso, é exatamente ele, e sabe perfeitamente que o governo sionista nunca esteve interessado em um cessar-fogo, nem temporário nem, muito menos, permanente, porque seu objetivo é o extermínio físico, cultural e histórico do povo da Palestina.

Todas as vítimas inocentes desse conflito devem ser lamentadas, independentemente do lado em que se encontrem, mas esse princípio não redime os culpados por mais de 35.000 mortos, a maioria civis, 70.000 feridos, além daqueles que podem morrer de fome e doenças nos próximos dias, como resultado do ódio sionista, doentio, racista e xenófobo.



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