Os Jogos Olímpicos de 2024 acontecerão em Paris, a bela capital francesa, de 26 de julho a 11 de agosto, com a participação de cerca de 10.500 atletas de 206 países em 45 modalidades.

A Olimpíada é o sonho de todo atleta, seja amador, semiprofissional ou profissional. É uma experiência inesquecível que coroa anos de trabalho árduo. Para muitos, a possibilidade de competir em si é uma vitória, mesmo se não obtiver uma medalha.

Os jornais Nikkei e Asahi, especializados em assuntos financeiros, confirmaram que o custo da organização dos Jogos Olímpicos será de cerca de 28 bilhões de dólares.

A abertura dos Jogos Olímpicos de Paris, como muitos sabem, será única, pois o rio Sena, tantas vezes mencionado por poetas e amantes, será o anfitrião especial que dará as boas-vindas aos participantes e o público.

Cada delegação desfilará de barco, de leste a oeste pelo rio. O trecho de 6 quilômetros terminará no Trocadero, em frente à icônica Torre Eiffel, onde ocorrerá a cerimônia de encerramento e outros espetáculos. Lá, será acesa a pira olímpica.

Conforme destaca um jornal parisiense, "para todos aqueles que tiverem a sorte de assistir aos Jogos Olímpicos em Paris, a cerimônia de abertura será gratuita, terão via livre para se aproximar do Rio Sena e assistir ao desfile dos atletas a partir dos cais superiores. Os únicos acessos pagos serão os cais inferiores da Ponte Austerlitz até a Ponte de Léna".

Os atletas passarão "por lugares emblemáticos da cidade e por algumas instalações olímpicas oficiais, como a Praça da Concórdia, a Esplanada dos Inválidos e o Grand Palais. Eles também passarão por Notre-Dame, pelo  museu do Louvre e o de Orsay.

Em todos os grandes eventos esportivos, como os Jogos Olímpicos, os voluntários encarregados de cuidar dos atletas e facilitar as inúmeras formalidades envolvidas desempenham um papel fundamental. A equipe de voluntários é o rosto, a alma, o coração e o sorriso da competição. Em Paris 2024, será composta por 45.000 pessoas de todo o mundo.

Três esportes não serão mais olímpicos em Paris 2024: caratê, beisebol e softbol. Em seu lugar, será incluído no programa o breakdance, um esporte que será olímpico pela primeira vez na história.

Cuba aspira a levar uma delegação de 70 a 90 atletas para a Olimpíada de Paris, anunciou aos repórteres Omar Venegas, vice-presidente do Instituto Nacional de Esportes, Educação Física e Recreação. A meta, disse, é permanecer entre os 20 países mais bem colocados no quadro de medalhas.

Os atletas cubanos ganharam 194 medalhas olímpicas, 67 de ouro, 64 de prata e 63 de bronze. Cuba obteve medalhas em 15 esportes, e o boxe somou o maior número: 63, sendo 32 delas de ouro. Cuba é a nação da América Latina e do Caribe que conquistou o maior número de medalhas nesses eventos.

Os Jogos Olímpicos são talvez o maior acontecimento de amizade e fraternidade entre os povos do mundo. Não há outros, nem mesmo próximos, que alcancem o ecumenismo e a aceitação dos mesmos.

A Carta Olímpica especifica: "O objetivo do Olimpismo é sempre colocar o esporte a serviço do desenvolvimento harmonioso da humanidade, com vistas a promover o estabelecimento de uma sociedade pacífica e comprometida com a preservação da dignidade humana".

Durante duas semanas, o tempo de duração dos Jogos, o mundo se detém num espaço de camaradagem e amizade. Esperemos que Paris 2024 também seja um paliativo para os povos e regiões em guerra e um lugar de calma e alegria em um mundo cada vez mais angustiado.