Imagen ilustrativa tomada de FB del Ministerio de Justicia.

Por María Josefina Arce

Em 16 de junho se comemora o Dia Internacional da Biotecnologia, que, em Cuba, exibe um desenvolvimento notável, devido à importância que as autoridades concedem à mesma, para proteger a saúde da população e o crescimento da economia.

Falar no progresso desse ramo da ciência em nosso país é referir-se ao amor pela profissão, ao sacrifício e à alta capacidade de numerosos homens e mulheres que tornaram possíveis novos medicamentos, reconhecidos, hoje em dia, no mundo inteiro por sua eficácia e segurança.

Em muitos casos, são heróis anônimos que superam diariamente os obstáculos impostos pela complexa situação atual, agravada pelo endurecimento do bloqueio dos EUA e pela inclusão ilegal e arbitrária de Cuba na lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo.

A dedicação de nossa comunidade científica foi essencial na batalha da nação contra a COVID 19. Graças ao seu trabalho incansável, os cubanos, inclusive as crianças, puderam se imunizar contra o vírus com nossas próprias vacinas.

Foi uma conquista a mais da biotecnologia cubana, que décadas antes havia salvado inúmeras vidas ao obter o conhecido INTERFERON, durante a epidemia de dengue hemorrágica, introduzida em nosso território pela CIA, a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, como parte de sua guerra não declarada contra Cuba. 

A biotecnologia cubana se destaca no campo da saúde, porém também está presente em outros setores da vida socioeconômica do país. Os esforços renderam frutos com o desenvolvimento de plantas mais resilientes, biofertilizantes e biopesticidas.

Na batalha constante para minimizar os efeitos nocivos do cerco econômico dos EUA, foram desenvolvidas vacinas no campo veterinário, incluindo uma contra carrapatos e outra contra a cólera suína.

O país caribenho conta com instituições científicas de prestígio, como o Centro de Imunologia Molecular, o Instituto Finlay de Vacinas e o Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia, que muito contribuíram ao longo dos anos para a saúde dos cubanos e de cidadãos de outras partes do mundo.

O fato de Cuba ser hoje uma referência mundial em biotecnologia tem sua gênese na visão de futuro do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, e em seu compromisso e batalha constante em favor do desenvolvimento da ciência.

Fidel afirmou que, no mundo de hoje, a independência depende da tecnologia e da ciência.  É por isso que o desenvolvimento das diferentes disciplinas científicas e seu envolvimento na busca de soluções para vários problemas que afetam o país é uma prioridade para as autoridades, um aspecto no qual o presidente cubano Miguel Díaz Canel tem insistido.