A paz e o diálogo venceram na Venezuela

Editado por Irene Fait
2024-07-29 18:48:46

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Imagen tomada de Instagram

Por María Josefina Arce

Os venezuelanos foram às urnas no domingo, em uma eleição geral marcada, desde que foi convocada em março passado, por uma intensa campanha midiática da ultradireita, com a aprovação dos Estados Unidos, que apoiaram todos os tipos de ações desestabilizadoras contra a nação sul-americana por mais de duas décadas.

As eleições foram disputadas por 10 candidatos presidenciais, nove da chamada oposição e o atual chefe de Estado, Nicolás Maduro, pelo Grande Pólo Patriótico, que obteve uma vitória retumbante e foi eleito para um novo mandato.

O Conselho Nacional Eleitoral, em seu primeiro relato após a contagem de 80% dos votos e uma tendência irreversível, declarou que Maduro obteve 51,20% dos votos.

A entidade denunciou um ataque contra o sistema eleitoral, que atrasou a informação dos resultados que os venezuelanos estavam esperando com calma e disciplina.

Não é a primeira vez que entra em ação, em um contexto eleitoral, a maquinaria dos elementos mais retrógrados da sociedade, apoiada por Washington, que insiste em interferir nos assuntos internos da Venezuela.

Isto tem sido assim desde que Hugo Chávez se tornou presidente em 1999. Houve ataques constantes contra a Revolução Bolivariana e seus programas sociais em favor dos mais humildes, sempre esquecidos pelos governos anteriores, entregues ao grande capital.

Os ataques se intensificaram em mais de trinta processos eleitorais que ocorreram no país sul-americano desde aquele ano até hoje, e os quais contaram com grande participação de venezuelanos.

É bom lembrar que a direita sempre lançou mão do argumento da fraude, exceto quando o resultado lhe foi favorável, como em 2015, quando obteve a maioria na Assembleia Nacional.

A oligarquia faz de conta que não sabe que o sistema eleitoral venezuelano é seguro e confiável. Assim confirmou mais uma vez, em Caracas, Nicanor Moscoso, presidente do Conselho de Especialistas Eleitorais da América Latina.

Mas a oligarquia sempre tentou manipular a opinião pública deixando o caminho aberto para recorrer à sua palavra favorita: fraude, a cada fracasso nas urnas. Inclusive a Plataforma Unitária Democrática de María Corina Machado, uma ex-aluna de Washington que promoveu a candidatura de Edmundo González, que obteve 44,2% dos votos, recusou-se a assinar um acordo que reconheceria os resultados das eleições.

As autoridades garantiram um processo transparente, o que foi confirmado pela presença em território venezuelano de cerca de 700 observadores internacionais e 1.326 jornalistas estrangeiros e nacionais.

Além disso, mais de 388.000 soldados foram enviados às seções eleitorais para garantir a paz e a tranquilidade no dia da eleição, na qual mais de 21 milhões de cidadãos foram convocados a participar.

Os venezuelanos votaram no domingo na paz, no diálogo, na defesa de sua soberania diante de ataques internos e externos e no progresso econômico e social da nação.



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