Por María Josefina Arce
Cuba estará presente na próxima semana em Tonga na 53ª Reunião de Líderes do Fórum das Ilhas do Pacífico, evento do qual participa desde 2010 e que permite consolidar o diálogo com os países que integram esse mecanismo de articulação política e econômica da Oceania.
Desde 2013, Cuba tem o status de Parceiro de Diálogo da organização, a categoria mais alta mantida por países extra-regionais, o que foi descrito como um reconhecimento de sua ajuda solidária em áreas como saúde e educação.
Profissionais de saúde cubanos prestaram assistência em Kiribati, Vanuatu, Ilhas Salomão, Tuvalu e Fiji.
Da mesma forma, em 2018, foi assinado um acordo de cooperação com a República de Nauru no âmbito da saúde, o que permitiu reativar a colaboração médica nesse país insular.
Cerca de 200 jovens dessa região se formaram ou estão se formando em universidades cubanas, principalmente em especialidades médicas.
A formação de recursos humanos desses países em território cubano permitiu ampliar e fortalecer suas capacidades técnicas.
No campo da educação, o reconhecido método cubano de alfabetização "Yo sí puedo" (Sim, eu posso) está sendo aplicado em comunidades aborígenes da Austrália, com a assessoria de especialistas cubanos.
Vale ressaltar que os Estados insulares do Pacífico têm acompanhado o povo cubano em sua luta contra o bloqueio genocida dos EUA, que impede o avanço socioeconômico da Ilha.
Embora distante na geografia, Cuba e as nações das ilhas do Pacífico enfrentam desafios comuns diante das mudanças climáticas, como o aumento do nível do mar.
Cuba atribui alta prioridade aos seus laços de amizade e cooperação com os Estados dessa região e sempre expressou sua vontade de continuar ampliando as vias de cooperação.
Sua participação na 53ª Reunião de Líderes do Fórum das Ilhas do Pacífico será uma nova oportunidade para o intercâmbio e a articulação de posições em questões de interesse comum.