Bloqueio contra Cuba condenado na ONU

Editado por Irene Fait
2024-09-26 17:14:20

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Por María Josefina Arce

Na septuagésima nona sessão da ONU, que acontece em Nova York, os líderes mundiais condenaram mais uma vez o bloqueio dos EUA contra Cuba e sua inclusão na lista arbitrária dos EUA de países supostamente patrocinadores do terrorismo.

Em seu discurso, Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, nação que historicamente abre os debates do organismo internacional, pediu o fim dessa política hostil. Lula descreveu como injustificável a inclusão de Cuba nessa lista, que reforça o cerco econômico contra o povo cubano.

Os presidentes de outros Estados, como Angola, Colômbia e Vietnã, também se pronunciaram no mesmo sentido. E exigiram a cessação do bloqueio que causou prejuízos à Ilha de cinco bilhões de dólares entre março de 2023 e fevereiro de 2024, o que representa um aumento de 189 milhões de dólares em relação ao relatado no período anterior.

O relatório atualizado sobre os danos causados, apresentado recentemente em Havana pelo ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, destaca que, durante esse período, Washington manteve inalteradas as disposições com maior impacto sobre a população e a economia cubanas.

A cada ano, o início de uma nova sessão da ONU é marcado pelo repúdio de muitos de seus países membros à medida unilateral contra Cuba, a mais longa e abrangente da história.

Da mesma forma, desde 1992, a Assembleia Geral da ONU aprova por ampla maioria um projeto de resolução apresentado por Havana sobre a necessidade de pôr fim a esse cerco criminoso e para divulgar seu impacto excessivo na vida cotidiana dos cubanos.

Trinta e uma resoluções condenando o bloqueio econômico dos EUA foram aprovadas pelo organismo internacional.

Na votação mais recente, em novembro de 2023, o texto recebeu 187 votos a favor, apenas os Estados Unidos e seu fiel aliado Israel votaram contra, enquanto a Ucrânia se absteve.

No final de outubro, a Assembleia Geral das Nações Unidas analisará novamente o relatório de Cuba sobre os danos causados pelo bloqueio, uma ocasião que foi precedida por várias ações em todo o mundo exigindo sua cessação.

A comunidade internacional deixou claro, com seu constante repúdio à política hostil dos EUA, que o povo cubano não está sozinho nessa longa batalha pelo fim da medida genocida.



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