Por María Josefina Arce
Quando Bernardo Arévalo assumiu a presidência da Guatemala em janeiro passado, encontrou um país extremamente desigual, onde a pobreza atingia mais de 55% da população, principalmente a que vivia em áreas rurais.
E, embora esses meses no cargo não tenham sido fáceis devido à perseguição política do Ministério Público contra Arévalo e seu partido Semilla, o presidente e seu executivo foram elaborando uma estratégia para combater esse flagelo.
Uma de suas prioridades tem sido dar atenção às condições de vida e trabalho dos camponeses, um setor essencial para garantir a cesta básica das famílias guatemaltecas, que estão enfrentando sérias dificuldades devido à subida dos preços.
Ao longo dos meses, o presidente tem se reunido com produtores para tratar dos problemas das comunidades rurais. Foram examinadas propostas para o desenvolvimento local, a economia camponesa e a situação agrária da nação centro-americana.
Ao aprovar o Congresso um aumento orçamentário, o governo anunciou duas medidas que beneficiarão os produtores agrícolas e levarão a uma redução no custo de vida.
Nos últimos dias, no município de Sololá, no departamento de mesmo nome, o governo lançou uma dessas iniciativas: o Bônus do Camponês, que será estendido a todas as comunidades rurais do país centro-americano.
O programa inclui a entrega de insumos como fertilizantes, sementes e ferramentas agrícolas.
Com o Bônus de Produtividade - outra iniciativa - serão concedidos empréstimos preferenciais aos agricultores para melhorar suas condições de trabalho.
Em julho passado, as autoridades começaram a distribuir um bônus único para as famílias guatemaltecas que vivem em situação de pobreza e extrema pobreza.
As ações do governo de Bernardo Arévalo demonstram seu compromisso com a luta contra a pobreza e a favor da segurança alimentar e do bem-estar da população guatemalteca, em meio a um cenário adverso devido à perseguição política do Ministério Público da Guatemala.