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Da irritação à inquietação, do alarme às respostas raivosas, da confusão ao desnorteamento. assim o reagir do mundo perante o primeiro mês incendiário de Donald Trump no seu segundo mandato presidencial.
Trump e os seus colaboradores ven tentando impor as cartas de negocio sob o emblema de a América primeiro, em referência aos Estados Unidos, com a percepção arriscada de que através do medo e da intimidação conseguiriam os seus interesses proteccionistas e extraterritoriais.
O magnata assinou mais de 70 ordens, a maioria com ampla divulgação, numa demonstração de poder, espirrada de declarações agressivas, longe das normas, gerndo reclamações e retaliações. Com a sua narrativa de tornar o Canadá no 51º estado e a designação dos cartéis de droga no México como terroristas, o inquilino da Casa Branca obteve respostas enérgicas dos governos em questão. Referente ao seu vizinho do sul, abalou os seus alicerces ao renomear o Golfo do México como Golfo da América.
O republicano também desafiou os juízes ao não descongelar a ajuda externa dos EUA conforme ordenado legalmente, depois de a ter bloqueado. também virou as costas ao orden legal aotorizando as grandes deportações de imigrantes indocumentados, muitos dos quais foram expostos a ataques.
Mais de 37 mil pessoas foram enviadas para o estrangeiro, enquanto o governo dos EUA faz ouvidos moucos às queixas sobre a detenção de migrantes sem antecedentes criminais.
Embora tenha conseguido afastar o Panamá de um acordo comercial com a China, não tem sido fácil lidar com a América Latina, como demonstra a polémica com o presidente colombiano, Gustavo Petro, contrário às condições em que os migrantes são transferidos.
Do outro lado do mundo, a Jordânia e o Egipto, juntamente com outros países árabes, rejeitaram o plano alucinante de Trump de ocupar Gaza sob o pretexto de reconstruí-la, exigindo o exílio dos palestinianos. A África do Sul não aceitou a pressão e os Estados Unidos reduziram o nível da sua delegação enviada para uma reunião do Grupo dos 20 em Pretória
No Velho Continente, os disciplinados aliados de Washington estão hoje perturbados pelo apoio dado à extrema direita, pelas ameaças de tarifas e por não terem sido convidados para uma reunião com a Rússia para abordar a guerra na Ucrânia.
Como se pode verificar, os Estados Unidos estão a ampliar a sua ingerência, daí q o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula Da Silva, ter acusado Trump de querer tornar-se imperador do mundo.
Trump respondeu assinando uma postagem em sua própria rede social com uma frase provocativa: “Viva o rei!”