Cooperaração médica cubana fornece renda para apoiar o sistema de saúde

Editado por María Candela
2025-03-13 19:37:21

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Por: Roberto Morejón

A saúde em Cuba continua como um direito do povo, de graca e sustentado principalmente pelo orçamento do Estado, embora exija outros suprimentos, por causa de diversas razões, em primeiro lugar por o bloqueio dos Estados Unidos.

O sistema de cuidados gerais mantém o seu foco preventivo e procura melhorar o esquema de cuidados primários que inclui consultórios médicos nas comunidades.

Embora o país tenha alcançado ótimos itens  de saúde nos anos anteriores, devido aos efeitos da pandemia, ao incremento do cerco dos Estados Unidos, à inflação internacional e à escassez de moeda estrangeira, os benefícios nesta área foram prejudicados.

Contribui para esta circunstância adversa a inclusão da maior das Antilhas numa lista unilateral daqueles que os Estados Unidos classificam como patrocinadores do terrorismo, razão pela qual este arquipélago recebe recusas de operações.

Os pacientes lamentam a escassez de recursos, o envelhecimento de parte da infraestrutura hospitalar, a quebra de equipamentos e a saída de milhares de profissionais.

Cuba recebe e aprecia doações de países e movimentos de solidariedade, enquanto a biotecnologia nacional, capaz de fornecer vacinas e medicamentos eficazes, é uma forma de a ciência e a saúde pública obterem recursos essenciais.

Outro tributário são as missões médicas no exterior, fruto de acordos firmados entre Estados soberanos.

Esta ajuda permite que outros países tenham médicos, enfermeiros e técnicos da nação caribenha, com elevada qualificação e prática altruísta.

E Cuba recebe recursos financeiros dos países com capacidade para o fazer, cujo objectivo é unicamente apoiar o sistema de saúde pública local.

O fato de os Estados Unidos e fundamentalmente o Departamento de Estado, liderado por Marco Rubio, desencadearem uma caça às pessoas que contribuem ou beneficiam a colaboração médica de Havana, deve ser interpretado como um ataque à vida de milhões de pessoas, incluindo as dos cubanos.

Se as recentes restrições de vistos adotadas por Rubio forem implementadas, centenas de serviços em terceiros países, apoiados por profissionais cubanos de terno branco, poderão fechar.

E na terra de José Martí seria muito mais complicado tratar às necessidades dos hospitais e consultórios médicos.

Com razão, no Caribe e noutras regiões receberam com preocupação as disposições de Marco Rubio, que afirma estar consciente das dificuldades dos cuidados de saúde em Cuba, mas procura, precisamente, impedir a sua solução.



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