Reencontro entre dois governos

Editado por Irene Fait
2025-03-23 18:18:16

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RHC

Por Roberto Morejon

Um caloroso sinal de apoio e solidariedade chegou a Cuba por parte da República do Congo, em um momento em que este país caribenho agradece tais expressões, dadas as dificuldades econômicas resultantes do endurecimento do bloqueio norte-americano e das circunstâncias externas adversas.

Como resultado de uma recente visita a Brazzaville, a capital do Congo, com uma população de 6,1 milhões de habitantes, pelo primeiro-ministro cubano Manuel Marrero Cruz, os dois Estados se comprometeram a ampliar as esferas de colaboração.

Assim, ambas as nações, com profundos laços de amizade forjados ao longo de mais de seis décadas de relações, expressaram sua vontade de ampliar os intercâmbios, não apenas em saúde e educação, mas também em setores como energia, agricultura, turismo, cultura, biotecnologia, ciência e inovação e defesa.

Conforme destacado pelos dirigentes de ambos os países, é um passo adiante em relação a uma posição na qual a relação na esfera da saúde permaneceu ativa.

Os médicos cubanos trabalham ombro a ombro com seus colegas locais em hospitais de quatro regiões do país africano, cuja capital, Brazzaville, fica às margens do rio Congo.  

A assistência médica cubana começou nesse país da África Central em 1965 e, desde então, mais de 500 profissionais trabalharam em território congolês no atendimento de mais de 631 mil pacientes.

Atualmente, o grupo de profissionais cubanos está presente em quatro regiões da República do Congo.

Cuba também presta assistência na capacitação de recursos humanos, umas três mil pessoas foram qualificadas e há planos para aumentar esse número, com base em uma oferta feita pelo ministro Marrero Cruz.

Isso deve acontecer porque os dois países têm mantido laços estreitos de história e amizade, especialmente desde a visita transcendental de Ernesto Che Guevara na década de 1960.

Aquela visita abriria as portas para o início da contribuição de Cuba aos movimentos revolucionários africanos, como parte de eventos dos quais muitos no chamado continente negro guardam testemunhos enriquecedores.

Tais como os relacionados ao papel de Brazzaville como sede de cinco das rodadas de negociações que levaram aos termos de paz em Angola, à independência da Namíbia e a um golpe transcendental no regime do apartheid sul-africano.

Com base nesses laços consolidados, é compreensível que os líderes congoleses mais proeminentes tenham reafirmado ao primeiro-ministro de Cuba, Manuel Marrero, que jamais deixarão os cubanos de lado.

 



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