O novo ano começou com a incorporação da Venezuela ao Conselho de Segurança da ONU, como membro não permanente. Desde que o falecido presidente Hugo Chávez assumiu o poder em 1999, essa nação arvorou a defesa dos humildes no mundo.

O atual chefe de Estado, Nicolás Maduro, externou que seu país será portador das aspirações da América Latina e de outras regiões nesse organismo, para o qual foi eleito em outubro passado com 181 votos, logo na primeira rodada. O resultado mostrou o apoio e reconhecimento internacional a essa nação.

Desde o mandato de Chávez, o governo venezuelano manteve uma postura em favor da paz, da solução política aos problemas mundiais, da união e integração dos povos, e da proteção do meio ambiente. Também mostra grandes avanços em matéria de direitos humanos.

A Revolução Bolivariana impulsionou múltiplos programas sociais, entre eles os ligados à saúde, educação e alimentação. O alvo principal são os segmentos mais vulneráveis da população, como os idosos, crianças e mulheres. Hoje, sob a direção de Maduro, são consolidadas as iniciativas levadas à prática por Chávez.

A entrada da Venezuela no Conselho de Segurança da ONU dá mais equilíbrio e torna mais representativo esse órgão em busca da paz e a segurança no mundo. Com certeza, essa nação vai rejeitar o terrorismo e defender a paz global, o respeito à soberania e o direito à autodeterminação dos povos.

Aliás, esse país ocupará neste ano a presidência do Movimento dos Não Alinhados. Maduro tem reiterado que esse organismo é um elemento chave na luta contra os que almejam impor seu hegemonismo na arena internacional, portanto é preciso dar-lhe maior dinamismo.

Sem dúvida, em suas novas responsabilidades, a Venezuela saberá defender o direito dos povos de viver num mundo de paz, com um sistema econômico mais justo e equitativo.

(M.J. Arce, 6 de janeiro)