Há 30 anos Cuba se transformou em membro pleno do PARLATINO - Parlamento Latino-americano-, um mecanismo onde desenvolve um ativo trabalho na defesa da soberania e autodeterminação dos povos da região.
Desde este organismo, composto por representantes de 23 nações, Cuba também promove a integração latino-americana. Igualmente defende os direitos de todos os cidadãos à saúde, educação e seguridade alimentar.
Por isso, a Ilha preside a Comissão de Saúde há mais de 20 anos levando em conta seus notáveis avanços nesta esfera. Este progresso tem destaque internacional e, além disso, está à disposição de outras nações.
Precisamente o órgão legislativo fez um reconhecimento ao serviço prestado pelos profissionais cubanos da saúde na África Ocidental, durante a epidemia do ebola.
Os parlamentares da região lembraram que Cuba foi o primeiro país em responder à chamada das Nações Unidas e da OMS, Organização Mundial da Saúde.
A ilha, igualmente desempenha um papel essencial nas Comissões de educação, cultura, ciência, tecnologia e meios de comunicação. Ao mesmo tempo dirige a secretaria da Comissão de Equidade de Gênero, Infância e Juventude.
De dinâmica pode se qualificar a relação entre o Parlamento Latino-americano e Cuba. Esta última dá particular importância ao organismo pelo trabalho que tem desenvolvido ao serviço do progresso com justiça social.
Vários encontros do organismo regional têm se realizado em Havana e contam com ampla participação dos países membros.
Por sua vez, o Parlatino tem insistido na cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos durante mais de meio século. Bloqueio que tem provocado perdas calculadas em bilhões de dólares à economia cubana.
Cuba está comprometida com os projetos de consolidação e de crescimento do Parlatino. A entidade tem como objetivo ser um promotor do intercâmbio das melhores experiências entre os parlamentos, além de defender os interesses da América Latina e o Caribe no cenário internacional. Outra das ações é promover debates e gerar propostas e decisões que favoreçam as necessidades de todos os países da região.
(M.J. Arce – 22 de junho de 2015)