Países andinos procuram soluções para a deterioração do meio ambiente

Editado por Juan Leandro
2015-07-01 15:53:35

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Segundo as Nações Unidas, as negociações para um acordo global sobre a mudança climática ainda vai com passos lentos. Não obstante, os países andinos estão procurando soluções para a deterioração do meio ambiente.

Reunidos durante dois dias no Equador, as nações sul-americanas concentraram esforços para apresentar uma posição comum na Cúpula das Nações Unidas sobre o tema que será no fim do ano em Paris. O mundo todo tem postas suas esperanças nessa reunião.

Uma das iniciativas é a criação da Rede Andina de Desenvolvimento Sustentável para promover o emprego de energia renovável. De acordo com diversos estudos, as emissões de dióxido de carbono à atmosfera se multiplicou 3,6 vezes em 50 anos. Se continuar esta tendência, em 28 anos as emissões atuais terão dobrado.

Daí a importância de uma mudança da matriz energética, levando em conta que a América do Sul, e particularmente a zona andina, tem um grande potencial para desenvolver a energia renovável. A região possui enormes recursos hídricos, eólicos e solar.

Equador, a sede do encontro, é um país que trabalha nessa direção. Em sua nova Constituição, adotada em 2008, são reconhecidos os direitos da natureza. A partir desse princípio o governo do presidente Rafael Correa promoveu mudanças da matriz elétrica do seu país.

Na atualidade se constroem oito hidrelétricas que beneficiarão à atmosfera, já que vão deixar de emitir mais de oito toneladas de dióxido de carbono anuais.

Ao mesmo tempo, o país contará com boa quantidade de energia barata e limpa. Igualmente, como resultado destas obras se realizam outros projetos com grandes benefícios para a população.

Estima-se que para 2016 mais do 90% da energia produzida em território equatoriano vai ser de origem hidroelétrico. Esta será uma energia limpa e não contaminante para atender a demanda elétrica nacional.

Também destacam duas importantes propostas ambientais nas Ilhas Galápagos: o sistema eólico em Baltra e o projeto fotovoltaico em Santa Cruz. As obras contam com um investimento de 17 milhões de dólares.

Espera-se para 2020 declarar essas ilhas territórios livres de combustíveis fósseis. Em 1978 foram reconhecidas pela UNESCO, Organização de Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura como Patrimônio da Humanidade.

Os países mais industrializados têm uma dívida ecológica com as nações menos desenvolvidas pela contaminação que têm provocado historicamente. Não obstante, são os países mais necessitados os que dão uma lição ao mundo por promover políticas mais amigáveis com o meio ambiente.

(M.J. Arce – 1 de julho de 2015)

 

 



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