A população argentina terá de carregar o fardo de uma pesada dívida, porque o governo neoliberal de Mauricio Macri decidiu ceder aos denominados fundos butres, que exigem o pagamento de 100 por cento de bônus do Estado que foram comprados a preço de ocasião durante a grave crise financeira de 2001, que acabou com o então presidente Fernando de la Rúa.
Como se sabe, estes fundos, também denominados “fundos de capital de risco”, e “holdouts” se dedicam a comprar dívidas de empresas, economias ou países em falência, e cobrá-los depois por seu valor íntegro mais polpudos juros.
No mercado financeiro atuam como os animais selvagens e todos seus movimentos são calculados com sangue frio para tirar proveito máximo de suas vítimas.
O termo “holdout”, que em português significa mais ou menos “quem permanece fora” retrata-os perfeitamente: não participam de nenhuma negociação para reestruturar dívidas, porque sua meta não é fazer concessões para recuperar o capital original, e sim tirar até a última gota de sangue ou de tecido de seus devedores.
Na literatura, seu semelhante seria o mercador de Veneza Shylock, que William Shakespeare pintou tão bem em seu drama homônimo. Shylock reclamou do comerciante Antonio em troco de sua dívida não paga um quilo de carne de seu corpo, cortada o mais próximo possível do coração.
É isso exatamente o que pretendem fazer os fundos butres com a Argentina, depois de Macri ter feito aquela generosa oferta de negociar os pagamentos na ordem em que exigem e que, conforme peritos, causará uma dívida suplementar de até 20 bilhões de dólares.
O negócio não pode ser melhor para estes usureiros das finanças contemporâneas, porque eles compraram essas obrigações a 20 ou 30 por cento de seu valor e agora vão embolsar o total, mais os juros cobrados até oc último dia.
Essa era a razão pela que a ex-presidente Cristina Fernández não admitiu suas exigências e rejeitou as decisões do juiz norte-americano Thomas Griesa, que num veredito extraterritorial violou a soberania da nação austral ao pretender obrigá-la a expor a garanta ao bico dos butres.
Agora, os consórcios norte-americanos estão exultantes, como American Task Force, AFTA, que engloba a NML Capital e Elliot Management, os dois principais “fundos de capital de risco” que se preparam para sugar o sangue da Argentina.
A população argentina terá de carregar o fardo de uma pesada dívida, porque o governo neoliberal de Mauricio Macri decidiu ceder aos denominados fundos butres, que exigem o pagamento de 100 por cento de bônus do Estado que foram comprados a preço de ocasião durante a grave crise financeira de 2001, que acabou com o então presidente Fernando de la Rúa.
Como se sabe, estes fundos, também denominados “fundos de capital de risco”, e “holdouts” se dedicam a comprar dívidas de empresas, economias ou países em falência, e cobrá-los depois por seu valor íntegro mais polpudos juros.
No mercado financeiro atuam como os animais selvagens e todos seus movimentos são calculados com sangue frio para tirar proveito máximo de suas vítimas.
O termo “holdout”, que em português significa mais ou menos “quem permanece fora” retrata-os perfeitamente: não participam de nenhuma negociação para reestruturar dívidas, porque sua meta não é fazer concessões para recuperar o capital original, e sim tirar até a última gota de sangue ou de tecido de seus devedores.
Na literatura, seu semelhante seria o mercador de Veneza Shylock, que William Shakespeare pintou tão bem em seu drama homônimo. Shylock reclamou do comerciante Antonio em troco de sua dívida não paga um quilo de carne de seu corpo, cortada o mais próximo possível do coração.
É isso exatamente o que pretendem fazer os fundos butres com a Argentina, depois de Macri ter feito aquela generosa oferta de negociar os pagamentos na ordem em que exigem e que, conforme peritos, causará uma dívida suplementar de até 20 bilhões de dólares.
O negócio não pode ser melhor para estes usureiros das finanças contemporâneas, porque eles compraram essas obrigações a 20 ou 30 por cento de seu valor e agora vão embolsar o total, mais os juros cobrados até oc último dia.
Essa era a razão pela que a ex-presidente Cristina Fernández não admitiu suas exigências e rejeitou as decisões do juiz norte-americano Thomas Griesa, que num veredito extraterritorial violou a soberania da nação austral ao pretender obrigá-la a expor a garanta ao bico dos butres.
Agora, os consórcios norte-americanos estão exultantes, como American Task Force, AFTA, que engloba a NML Capital e Elliot Management, os dois principais “fundos de capital de risco” que se preparam para sugar o sangue da Argentina.
A direção de NML está nas mãos de Paul Singer, um dos principais financistas do Partido Republicano e também acionista da firma Iron Mountain, a qual Macri premiou em 2009, quando era chefe de governo de Buenos Aires. Mera coincidência?
Enfim, os novos comerciantes do capitalismo, os piratas do mundo financeiro moderno, se preparam para cortar seu quilo de carne o mais próximo possível do coração da Argentina,
A direção de NML está nas mãos de Paul Singer, um dos principais financistas do Partido Republicano e também acionista da firma Iron Mountain, a qual Macri premiou em 2009, quando era chefe de governo de Buenos Aires. Mera coincidência?
Enfim, os novos comerciantes do capitalismo, os piratas do mundo financeiro moderno, se preparam para cortar seu quilo de carne o mais próximo possível do coração da Argentina,