Cuba: prosperidade sustentável com independência

Editado por Yusvel Ibáñes Salas
2016-04-21 09:04:27

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Cuba é um país pobre com pouco mais de 11 milhões de habitantes, que terá um plano de desenvolvimento até 2030, sobre o qual estiveram debruçados especialistas e funcionários, e que foi analisado no 7o Congresso do Partido Comunista, recentemente encerrado.

Estamos falando no Plano Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para os próximos 14 anos, traçado nas Diretrizes da Política Econômica e Social do Partido e a Revolução, aprovados no congresso anterior e atualizados no mais recente.

Como era de se esperar, uma pauta de desenvolvimento do país para 14 anos contou com as habilidades de muitas pessoas, ao amparo de instituições e ministérios.

As contribuições têm sido várias. Todos que tiveram a ver com o Plano coincidiram na necessidade de trabalhar por um futuro sustentável, para cujo empenho está pronta a primeira fase, levada à consideração do 7o Congresso do Partido.

Nessa fase merecem destaque o delineamento da situação atual e a identificação de setores e eixos estratégicos que propiciem o desenvolvimento.

Já na segunda fase, ainda não delineada totalmente, serão definidas as metas e aprovados os programas de desenvolvimento para consolidar uma nação soberana, independente, socialista, próspera e sustentável.

A diretriz de desenvolvimento até 2030, examinada no congresso da organização reitora da sociedade cubana, estabelece um crescimento do Produto Interno Bruto que conduza ao bem-estar da população, ou seja, a um padrão de vida superior aos modestos níveis alcançados nos últimos anos.

A estratégia parte da propriedade social sobre os meios essenciais de produção, incentiva as ciências, transforma a matriz energética dando prioridade às fontes renováveis, potencia a indústria e aspira à autossuficiência alimentar.

Como se pode apreciar, os enunciados são ambiciosos, mas podem ser alcançados a partir da qualificação das forças produtivas e a adoção de uma coerente política monetária, creditícia, de preços e fiscal, tendo o investimento estrangeiro como parte essencial.

Naturalmente, concretizar a linha de desenvolvimento para 2030 implica driblar limitações de recursos, o bloqueio norte-americano, a redução de natalidade, o envelhecimento da população, a baixa produtividade e outras insuficiências domésticas.

A conceptualização do modelo econômico e social ao que se aspira e as bases do plano de desenvolvimento até 2030 serão ferramentas a serem discutidas pelos cidadãos em debates abertos, na busca de consenso.

O ponto de partida é bom, porquanto estão delineados os documentos essenciais que ajudam a planejar um desenvolvimento sustentável.



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