Primeiro de Maio: Por Cuba, unidade e compromisso

Editado por Yusvel Ibáñes Salas
2016-04-29 10:17:07

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A Central de Trabalhadores de Cuba, com o apoio do governo, dá os toques finais aos desfiles e comícios em Havana, capitais de províncias e municípios, pelo 1o de Maio, Dia Internacional do Trabalho.

Milhões de trabalhadores, aposentados, estudantes e donas de casa desfilarão pelas ruas das cidades e vilarejos sob a palavra de ordem “Por Cuba: unidade e compromisso.

Os dirigentes sindicais convocaram aos festejos com a convicção de que se transformem em vigoroso sinal da participação consciente, compromisso e unidade dos cubanos.

O Dia Internacional do Trabalho tem grande significado porque se comemora poucos dias depois do 7o Congresso do Partido Comunista de Cuba.

No fórum, foram debatidos documentos chave sobre o desenvolvimento econômico e social, a conceitualização do modelo econômico e social e a atualização das Diretrizes do Partido e a Revolução, estas últimas uma espécie de bússola para o país.

Os sindicatos cubanos pretendem reafirmar em 1o de Maio seu apoio aos acordos do congresso do Partido Comunista e realizar o processo de atualização do modelo econômico.

Os trabalhadores jogam um papel determinante nas mudanças econômicas, porque são os que proporcionam a eficiência para alcançar uma gestão mais dinâmica da empresa estatal socialista, espinha dorsal da sociedade.

Os trabalhadores autônomos também são importantes, como proprietários de negócios, contratados ou unidos em cooperativas, porquanto a gestão não estatal vem adquirindo força em Cuba, hoje em dia.

Tanto os inscritos nas folhas de pagamento das empresas estatais, quanto os que trabalham por conta própria devem buscar no dia a dia mais dinamismo e motivações para aumentar a produtividade, que é o talão de Aquiles na criação de bens e serviços.

Às vésperas do 1o de Maio, os sindicados exortam seus filiados a se comprometerem mais e mais com os planos econômicos das empresas, potenciarem as reservas de eficiência e promoverem a poupança.

Igualmente, a Central de Trabalhadores de Cuba pede participar de maneira enérgica do combate à corrupção e às ilegalidades.

Os trabalhadores vão exigir, também, a cessação do bloqueio dos Estados Unidos, embora apoiem a aproximação entre os dois países.

Com certeza se escutarão nos desfiles em Cuba vozes contra a intervenção estrangeira na Venezuela e as manobras que nesse país e no Brasil realizam os grupos opositores de direita.

Solidários às causas justas no exterior e mais comprometidos com a eficiência da economia interna desfilarão os filiados aos sindicatos cubanos em 1o de Maio.

 



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