Os numerosos turistas procedentes de todos os continentes que estiveram no último fim de semana em Havana puderam presenciar um desfile contra a homofobia e a transfobia, e o exercício estratégico Meteoro 2016 que visa a diminuir os riscos em situações de desastres, secas, epidemias, sismos e furacões.
Tudo isso numa capital que se prepara para a Bienal de Design 2016, que reunirá mais de 800 delegados, e que sedia a 20a edição internacional de Cubadisco 2016, que finaliza no próximo domingo.
E nessa dinâmica de acontecimentos que caracterizam Cuba há muitos anos, tem lugar a Jornada Cubana contra a homofobia e a transfobia, organizada pelo Centro Nacional de Educação Sexual que dirige a doutora em Ciências Sociológicas Mariela Castro Espín. Falando para os jornalistas, Mariela realçou os avanços na tomada de consciência no país sobre o respeito à livre e responsável orientação sexual e identidade de gênero.
Numerosos turistas estrangeiros participaram do desfile da jornada cubana deste ano, que finaliza no próximo sábado e está dedicada às ativistas argentinas Diana Sacayán e Lohana Nerkins, que em seu país são vítimas de discriminação por motivos de gênero.
Havana receberá no próximo dia 7 de junho o nome de Cidade Maravilha do Mundo, que lhe conferiu em 7 de dezembro de 2014 New 7 Wonders, criada na Suíça em 1999.
O presidente dessa fundação, Bernard Weber, disse que Havana foi escolhida porque representa a diversidade global da sociedade urbana.