Havana, 25 de novembro (RHC).- Hoje é a Sexta-feira Negra no Paraguai, mas chamam-na de Black Friday como em Estados Unidos.
Os cartazes estão nesse idioma, quando as líguas oficiais nessa nação são o espanhol e o guaraní, língua mãe dos ancestros.
No entanto, a tradição tem o mesmo âmago: a febre por comprar, seja qual for, necessário ou não, porque os saldos atraem à freguesia por milhares.
A versão paraguaia, com ampla divulgação prévia, convocou aos consumidores que superlotaram as lojas na procura de preços mais baixos.É um 'marketing' que atrai, ainda que na verdade se trata de uma armadilha cautivadora porque os supostos saldos (desde 20 até 80 por cento) não são tais na realidade, pois o proprietário nunca perde.
Como disse para a agência Prensa Latina um cidadão comum -alheio à febre-, os comércios notificam com tempo de antecipação as supostas baixas de valores para este dia, mas que fazem? um ou dois dias antes os elevam e tudo fica igual, a armadilha funciona.
Umas 300 empresas estão aderidas ao Black Friday, que se realiza hoje em todo o país, e em apenas um dia esta previsto vender 70 por cento mais do que num dia habitual.
Sexta-feira Negra no Paraguai
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