Havana, 8 de janeiro (RHC).- Mais de 600 mil norte-americanos viajaram a Cuba em 2018 apesar das restrições do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA desde o começo dos anos 60, ainda vigente. Uma delas é proibir as visitas de caráter turístico a esta Ilha.
Falando no programa de Tv “Mesa Redonda”, o chanceler Bruno Rodríguez disse que esse fluxo mostra que os cidadãos desse país estão cada vez mais cientes de que em Cuba existem garantias para sua segurança, sendo um país tranquilo, agradável e culto.
Rodríguez acusou certos grupos de poder nos EUA que almejam endurecer mais ainda o cerco, ampliar seu caráter extraterritorial e gerar empecilhos em assuntos como a compensação econômica pendente entre ambos os países. Indicou que, nesse contexto, Washington continua manipulando politicamente os presumíveis incidentes sônicos com diplomatas da embaixada norte-americana em Havana.
O Chanceler deixou claro que até agora Cuba não recebeu nenhuma prova científica que sustente as teorias arvoradas pelas autoridades estadunidenses para encerrar suas atividades consulares nesta capital.