Havana, 10 de junho (RHC).- Uma carreata foi organizada neste fim de semana na Flórida pela Aliança Martiana, que agrupa entidades da emigração cubana em Miami, para rejeitar a política agressiva dos EUA contra Cuba. A caravana recebeu o apoio de pedestres e motoristas por onde passou.
Na Alemanha, participantes do Festival da Juventude condenaram o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba desde o começo dos anos 60. No evento, organizado por grupos e partidos de esquerda, debateu-se, entre outros temas, a promoção da solidariedade a esta Ilha.
Por outro lado, no Canadá, os participantes de passeatas em Toronto e Montreal criticaram a decisão do governo desse país de suspender o processamento de solicitações de visto na embaixada em Havana. “É uma medida triste”, lamentou Julio Fonseca, presidente da Associação de Cubanos Residentes em Toronto. As autoridades canadenses reduziram seu pessoal na sede diplomática sob o pretexto de supostos incidentes sônicos, o mesmo arvorado pelos EUA para fechar seu Consulado na capital cubana.
Na Espanha, o embaixador cubano, Gustavo Machin, agradeceu o apoio do povo dessa nação ao processo emancipador, soberano e digno empreendido nesta Ilha a partir da vitória da Revolução em 1959. O diplomata falou no 15º Encontro Estadual de Solidariedade, no município de Rivas-Vaciamadrid.
Na reunião, concedeu-se à rede de televisão espanhola “La Sexta” o prêmio ao meio de comunicação mais mentiroso contra Cuba. Os ativistas destacaram os méritos do canal na arte de caluniar, manipular, falsificar e deturpar notícias contra a Revolução cubana.
Na Grã-Bretanha, os ativistas da Campanha de Solidariedade a Cuba chamaram a reforçar a luta contra o bloqueio norte-americano, intensificado recentemente com a ativação plena da Lei Helms – Burton. Ao falar na assembleia anual da organização, seu presidente, Rob Miller, disse que essa política de Washington está chegando a limites nunca vistos antes.