Países caribenhos pedem fim do bloqueio norte-americano a Cuba

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-10-01 07:51:42

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Havana, 28 de setembro (RHC).- Vários países caribenhos pediram na Assembleia Geral da ONU o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba, vigente há quase 60 anos. O premiê da Jamaica, Andrew Holmes, reiterou que é preciso eliminar o cerco a esta Ilha.

Por sua vez, a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, externou o orgulho de “ter a Cuba como um amigo muito querido” e disse que as relações bilaterais têm raízes históricas baseadas na solidariedade, cooperação e complementação. Mottley reiterou a oposição firme de Barbados a essa medida unilateral de Washington e sublinhou: “Essas tentativas contínuas de impedir que o povo de Cuba viva com dignidade humana básica são inaceitáveis”.

O premiê de São Cristóvão e Nevis, Timothy Harris, falou em termos semelhantes, e ressaltou que o bloqueio norte-americano ocasiona sofrimentos aos cidadãos.

Também na Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro de Trinidad e Tobago, Keith Rowley, indicou que o cerco mina o potencial de Cuba para alcançar o desenvolvimento sustentável e o crescimento da economia. “A imposição de medidas coercitivas unilaterais sob a Lei Helms-Burton é incongruente com o direito internacional e a Carta da ONU”, apontou.

Seu homólogo de Antigua e Barbuda, Gaston Alphonso Browne, pediu aos EUA suspenderem as sanções contra Cuba, e Ralph Gonçalves, de São Vicente e Granadinas, afirmou que o bloqueio aplicado por Washington contra Venezuela é semelhante ao vigente contra Cuba, tachando-o de imoral e anacrônico.

Allen Michael Chastanet, primeiro-ministro de Santa Lúcia, reiterou a solidariedade ao povo cubano e questionou a manutenção do bloqueio econômico norte-americano.



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