Havana, 30 de setembro (RHC).- Vários países pediram nas sessões de alto nível da Assembleia Geral da ONU o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba.
O ministro de Assuntos Exteriores e Cooperação de Moçambique, José Condungua Antonio Pacheco, disse que a medida “não se justifica num mundo que desejamos seja mais harmonioso e comprometido com uma agenda global para o desenvolvimento, evitando a exclusão”.
Seu homólogo da República do Congo, Jean-Claude Gakosso, lamentou que 30 anos depois do fim da chamada Guerra Fria, o bloqueio continua martirizando o povo cubano e exortou a eliminá-lo. A chanceler da África do Sul, Naledi Pando, externou sua solidariedade a Cuba e condenou as sanções unilaterais dos EUA.
Por sua vez, o ministro de Assuntos Exteriores e Colaboração Internacional da Guiné Equatorial, Simeon Oyono Esono Angue, se expressou em termos semelhantes. Saleumxay Kommasith, chanceler de Laos, disse que Washington deve eliminar o bloqueio para que Cuba “possa desfrutar das relações econômicas com outros países de acordo com o direito internacional”.
Sua homóloga da Guiana, Karen Cummings, afirmou que o cerco constitui uma grave ameaça à paz e à segurança internacionais, e impede ao povo cubano melhorar seu bem-estar material e alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Wilfred Elrington, chanceler de Belize, destacou que o povo de Cuba continua trabalhando sob o fardo do bloqueio norte-americano. “Fazemos um chamamento à comunidade mundial para que dobre seus esforços para pôr fim a essas injustiças que claramente geram um grande dano e nenhum bem visível”, apontou.