Havana, 1º de junho (RHC).- Cuba rejeitou a inclusão na lista elaborada unilateralmente pelos EUA sobre países que supostamente não colaboram na luta contra o terrorismo. O documento foi divulgado em 13 de maio passado.
“Trata-se de uma lista unilateral e arbitrária, sem fundamento, autoridade ou respaldo internacional, e – como se sabe – só serve a propósitos de difamação e coerção contra países que se negam a obedecer a vontade do governo dos EUA” aponta a Chancelaria.
Sobre o argumento arvorado por Washington em torno da presença em Havana de membros da guerrilha do ELN – Exército de Libertação Nacional da Colômbia, indica que eles faziam parte das conversações de paz com o governo dessa nação, das quais Cuba é um dos países garantes a pedido de ambas as partes, junto com a Noruega, Brasil, Chile, Equador e Venezuela.
Ao ser interrompido o diálogo no começo do ano passado, depois do atentado contra a Escola de Cadetes da Polícia em Bogotá – ação rejeitada na época pelas autoridades cubanas - o governo colombiano decidiu ignorar o protocolo estabelecido para o rompimento dos contatos e exigiu a extradição dos integrantes da delegação do ELN, e desde então assumiu uma atitude hostil a esta Ilha.
O ministério das Relações Exteriores rechaça recentes declarações do Alto Comissário para a Paz do governo da Colômbia, Miguel Ceballos, e reitera seu compromisso com as obrigações como país garante do diálogo em torno do retorno seguro dos participantes a seu país de origem.