Havana, 18 de fevereiro (RHC).- Cuba denunciou no Conselho de Segurança da ONU o impacto das medidas coercitivas unilaterais em meio à pandemia, e mencionou o bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a esta Ilha desde o começo da década de 1960.
Em carta apresentada no debate sobre o assunto, aponta que o mecanismo genocida afeta as principais fontes de ingressos do país, tenciona paralisar a importação de combustíveis e atrapalha as relações comerciais.
A isso se soma a postura do ex-presidente Donald Trump que, no final do seu mandato, decidiu voltar a incluir Cuba na lista, elaborada pelo Departamento de Estado, de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
O documento assinala que os países do Sul serão os mais afetados pela profunda recessão econômica prognosticada na pós-pandemia, especialmente os que já sofrem os efeitos de medidas coercitivas unilaterais, que violam o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.