Bruno Rodríguez en sesión del Consejo de DD.HH.Foto: Minrex.
Havana, 24 de fevereiro (RHC).- O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, reiterou o compromisso de Cuba com a promoção e proteção dos direitos humanos, e denunciou a vigência do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA há quase 60 anos, endurecido durante o mandato do ex-presidente Donald Trump.
O Chanceler falou, através de videoconferência, na sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em curso em Genebra. Garantiu que esta Ilha continuará avançando na construção de uma nação independente, soberana, socialista, democrática, próspera e sustentável, a partir da capacidade de resistência e da criatividade de seus habitantes.
Rodríguez denunciou os efeitos do cerco mantido por Washington, ao qual se somaram múltiplas agressões e sanções nos últimos tempos. E mencionou a decisão de Trump de voltar a incluir Cuba na lista unilateral do Departamento de Estado de nações que supostamente patrocinam o terrorismo. “Ante os intentos de denegrir a nação e abafar seus indiscutíveis avanços em matéria de direitos humanos, defenderemos nossa verdade e jamais renunciaremos à soberania e independência”, sublinhou.
No plano internacional, frisou que a pandemia exacerbou os graves problemas e desafios que a humanidade já estava enfrentando, e mostrou a fragilidade dos sistemas de saúde pública. “A promoção, proteção e respeito do direito à saúde adquire uma relevância especial neste contexto”, indicou o Chanceler, e disse que o esquema público gratuito, universal e de qualidade existente em Cuba permitiu enfrentar com sucesso a batalha contra o Sars-Cov2.
“Hoje contamos com quatro candidatas de vacina em várias fases de ensaios clínicos graças ao desenvolvimento da ciência cubana e ao trabalho abnegado de nossos cientistas. Esperamos neste ano imunizar toda a população”, afirmou referindo-se à Soberana 01 e 02, à Mambisa e à Abdala, desenvolvidas pelos pesquisadores desta Ilha.