Embajada cubana en Bahamas
Havana, 12 de março (RHC).- Cuba chamou a evitar incidentes trágicos em operações de migração irregular, e ratificou seu compromisso com a Declaração Conjunta assinada em 2017 com os EUA nessa matéria.
O comunicado do ministério das Relações Exteriores se refere a uma saída de pessoas pelo litoral norte da província de Villa Clara, em dois de março passado, a bordo de uma lancha rápida ligada a traficantes de pessoas.
O grupo, inclusive mulheres e crianças, foi deixado numa ilhota desabitada pertencente às Bahamas, e depois recolhido por outra lancha também procedente dos EUA, com matrícula da Flórida.
Esta afundou no dia quatro a três milhas de Cayo Sal, e seus ocupantes ficaram mais de 14h n’água, sendo resgatados 12 deles com vida e um falecido pelas forças bahamenses. Estima-se que há vários desaparecidos.
Unidades navais cubanas, com apoio de aeronaves, estão colaborando na busca. As autoridades identificaram que um indivíduo devolvido a Cuba pelo Serviço de Guarda-costeiras dos EUA parece ser um dos pilotos das lanchas envolvidas nesta ação de tráfico humano.
O comunicado da Chancelaria aponta que a suspensão das atividades consulares da embaixada norte-americana em Havana constitui um incentivo a essas operações porque gerou enormes dificuldades para a obtenção de um visto legal por cidadãos cubanos que desejam visitar seus parentes ou emigrar a esse país. Também continua vigente a chamada Lei de Ajuste Cubano.