O sorriso eterno de uma mulher iluminada

Editado por Irene Fait
2024-06-18 18:21:47

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Foto de archivo

Havana, 18 de junho (RHC) Somente a obra da vida permite que a morte não seja um adeus definitivo, mas um trânsito. Aqueles que fizeram dos sonhos coletivos seus próprios sonhos e trabalharam incansavelmente pelo bem dos outros em primeiro lugar, nunca morrem completamente, porque há marcas tão profundas que podem enfrentar o tempo, sem medo de perder a batalha contra sua passagem implacável.

É por isso que é impossível falar de Vilma no passado, falar nela como se não estivesse, como se tivesse ido embora; porque sua existência foi tão prolífica, tão colorida de alteridade, tão humana, tão revolucionária, que não há um momento de evocação em que não pareçamos vê-la enfrentando as tarefas cotidianas, os sentimentos das mulheres cubanas, os desafios mais urgentes da pátria.

Aquela moça, de juventude multifacetada, que uma vez decidido o rumo de sua vida jamais o mudaria, tem o mérito de ter compreendido o papel decisivo da mulher no pleno desenvolvimento de qualquer trabalho. Ao mesmo tempo, ela entendeu a necessidade de que esse crescimento também fosse individual, baseado na inclusão, na equidade, nas oportunidades, na não discriminação por motivos de gênero, no auto-aperfeiçoamento e em muitas outras conquistas que têm suas raízes em seu trabalho incansável.

Vilma Espín Guillois, fundadora e líder da Federação de Mulheres Cubanas, fez da organização um pilar de unidade em torno da Revolução e de seus líderes, especialmente Fidel, que sempre a viu como uma colaboradora próxima e que assumiu sonhos junto com ela.

É por isso que este é um dia de recordação, de lembrança, de homenagem, mas não um dia de lágrimas. E se todas as razões apresentadas até agora não forem suficientes para afirmá-lo, bastará fechar os olhos por um instante, trazê-la à mente, e seu eterno sorriso de mulher iluminada nos fará entender que Vilma ainda está aqui, também com o pé no estribo, fazendo a Revolução. (jornal Granma)



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