Havana, 18 de novembro (RHC).- O presidente da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP22), Salaheddine Mezouar, encerrou este 18 de novembro o evento pedindo um maior compromisso político, notadamente de Estados Unidos, face fenômeno do clima.
O objetivo desse apelo é contar com o pragmatismo de Donald Trump, referiu Mezouar, em resposta à mensagem do presidente eleito estadunidense, sobre o anúncio de levantar a seu país do Acordo de Paris.
Neste sentido, a diretora de Cooperação Climática Internacional do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), Mariana Panuncio-Feldman, disse nesta última jornada, que esta conferência deve manter o compromisso.Até hoje, os convênios que há sobre a mesa são importantes, mas insuficientes e seguimos caminho para os 2.7 ou três graus centígrados, razão que faz necessário sair da COP22 com uma decisão clara, acrescentou.
Panuncio-Feldman indicou também que o desafio é que os setores econômicos absorvam os compromissos nas estratégias nacionais, do mesmo jeito que o fazem com as energias renováveis países como México, Brasil, Chile, e o Uruguai.
Neste dia emitiu-se aliás a Proclamação de Marrocos, na que se pediu aos 196 países participantes ao encontro, os organismos multilaterais e organizações não governamentais, reduzirem as emissões de gases de efeito estufa e fomentar os esforços de adaptação. Assim, se beneficiará e apoiará a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, salientouu Mezouar.