Havana, 18 de março (RHC).- O ciclone Idaí, que passou por Moçambique e Zimbawe na semana passada, deixou mais de 150 mortos e grandes prejuízos materiais. Os ventos e chuvas começaram a atingir o território moçambicano na quinta-feira à noite, e depois afetaram o país vizinho.
A maioria dos mortos em Moçambique foi na cidade portuária de Beira. As brigadas de resgate têm dificuldades para chegar às zonas inundadas. Estima-se que 90% de Beira foi danificado ou destruído. “As comunicações foram totalmente interrompidas e as estradas estão destruídas”, afirmou Jamie LeSueur, da Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho. O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, visitou a zona de desastre.
Por sua vez, no Zimbawe, o ministro dos Transportes, Joel Biggie Matiza, declarou que o país nunca sofrera uma “destruição da infraestrutura dessa magnitude”. Diante da situação, o presidente Emmerson Mnangagwa antecipou sua volta dos Emirados Árabes Unidos. A Associação Médica do Zimbawe pediu ajuda de voluntários para os danificados, além de doações de alimentos, água, roupa e cobertores.