Havana, 9 de fevereiro (RHC).- Inger Andersen, diretora executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, advertiu que “não há vacina para as mudanças climáticas”, e chamou a intensificar as ações para diminuir o aquecimento global.
Indicou que apesar da queda nas emissões de gases de efeito estufa durante a pandemia, a temperatura do planeta poderia aumentar em 3° centígrados até o final do século se não forem executadas ações urgentes.
“O impacto das mudanças climáticas se intensificará, e o golpe mais duro será nos países vulneráveis”, indicou ao se referir ao Informe sobre a Brecha de Adaptação’2020.
O documento sublinha que um quarto das nações não conta com um plano definido sobre essa questão.
Em declarações à BBC Mundo, Andersen sublinhou que as pessoas devem compreender que esse problema é real, que o clima está mudando de maneira intensa e rápida, e que é preciso adotar iniciativas baseadas na própria natureza. “O cidadão médio não tem de ser um cientista para perceber isso”, apontou.
E reiterou: “Não existe uma vacina para o planeta”, porquanto é necessário mudar a maneira de consumir, a forma de produzir energia e os sistemas de transporte, entre outros aspectos.