Havana, 1º de novembro (RHC).- O desenvolvimento do cinema documentário cubano a partir de 1959 centrou o ciclo “Por um cinema impossível”, que durante 10 dias acolheu o festival Doclisboa, um dos mais importantes na Europa deste gênero cinematográfico.
No evento, foram exibidos mais de trinta fitas de reconhecidos cineastas da ilha caribenha apresentadas por Lola Calviño, vice-diretora da Cinemateca de Cuba, e Michel Chanan, professor e realizador britânico. Por um cinema impossível. Documentário e vanguarda em Cuba (1959-1972) arrancou com a apresentação do documentário “El Mégano”, de Julio García Espinosa, que marcou o início do novo cinema cubano, e concluiu com “Girón” (1972), de Manuel Herrera.
Esta retrospectiva inseriu aliás,trabalhos de prestigiosos cineastas como Tomas Gutiérrez Alea, José Massip, Santiago Álvarez, Octavio Cortázar, Pastor Vega, Sara Gómez e Manuel Octavio Gómez, entre outros.