Havana, 15 de fevereiro (RHC).- A intelectual cubana Graziella Pogolotti denunciou que o capitalismo predador leva a transformar a arte numa mercadoria rentável, sujeita aos vaivéns das modas impostas em verdadeiras bolsas de valores.
Em matéria publicada no jornal “Juventude Rebelde”, editado em Havana, se refere a critérios sobre o tema expostos por Patricia Ariza, fundadora do grupo de teatro “La Candelaria”, na Colômbia.
“A pandemia que atinge o planeta tem tido efeitos devastadores na vida cultural. Submetidos ao necessário distanciamento físico, os teatros fecharam suas portas.
Privados de auspício governamental, os artistas mergulham no desemprego crescente”, aponta o texto.
E sublinha que desde Bogotá, Patricia faz um chamamento de alerta que ultrapassa as circunstâncias do seu país, porque a contradição fundamental do nosso tempo contrapõe o neoliberalismo à ininterrupta marcha em favor da emancipação humana.