Foto tomada de Internet

Havana, 14 abril (RHC) O escritor Mario Vargas Llosa morreu no domingo, aos 89 anos, na capital peruana. A família informou em comunicado que o funeral será reservado para parentes e amigos próximos.

"Não haverá cerimônia pública. Nossa mãe, nossos filhos e nós mesmos confiamos em ter o espaço e privacidade para nos despedirmos dele como uma família e na companhia de amigos íntimos. Seus restos mortais, como era sua vontade, serão cremados", afirmou seu filho Álvaro em mensagem na rede X.

Mais de um de seus críticos o define como um grande escritor, cujo brilhantismo contrastava com posições políticas antipopulares e antidemocráticas. Nos últimos tempos,  apoiou políticos como os extremistas Donald Trump e Javier Milei.

O vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, descrito pelo diário conservador El Comercio como "o peruano mais universal", destacou-se desde a juventude como escritor em uma época em que se identificava com causas progressistas.

Mais tarde, abraçou causas opostas até se tornar um defensor do neoliberalismo e, no outono de sua vida, assumiu posições de extrema direita nas esferas nacional e internacional.

Em 1990, entrou plenamente na política e concorreu à presidência, sendo derrotado pelo então pouco conhecido Alberto Fujimori.

Décadas depois, apoiou candidaturas de extrema direita, incluindo as de Keiko Fujimori, filha do ex-governante que reivindica o legado de seu pai. (Fonte: Prensa Latina)