Havana, 5 de outubro (RHC).- O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, 75 anos, foi detido no Rio de Janeiro em meio a uma investigação sobre a presumível compra de votos para garantir a sede dos Jogos de 2016, disputados nessa cidade.
Ele é suspeito de ter sido figura chave no pagamento de subornos e de tentar dificultar a ação da justiça através da lavagem de dinheiro. Nuzman, ex-integrante da seleção brasileira de vôlei, leva anos à frente do Comitê Olímpico desse país. No período, seu patrimônio cresceu 457%, segundo foi apurado. A polícia acredita que ele tem mais de 15 quilos de ouro escondidos num cofre na Suíça.
Também foi detido Leonardo Gryner, diretor-geral de operações do comitê organizador da Olimpíada do Rio, considerado braço direito de Nuzman no Comitê. Do esquema teria participado o ex-governador do Estado, Sergio Cabral, preso desde novembro passado por corrupção.