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Havana, 16 de setembro (RHC).-Comunicado veiculado no site oficial da ITA – Agência Internacional de Testes revelou que apenas seis esportistas deram positivo a substâncias proibidas, utilizadas para melhorar o rendimento esportivo, nos recentes Jogos Olímpicos de Tóquio.
“Estas amostras de urina e sangue fazem parte dos mais de cinco mil testes antidoping realizados a 4.255 esportistas, o que significa que mais de um terço dos competidores foram submetidos a pelo menos um exame”, diz o documento.
A maioria corresponde às delegações mais numerosas, como as da China, Comitê Olímpico Russo, EUA, Grã-Bretanha e Austrália.
A estratégia adotada pela ITA foi baseada na avaliação de riscos, desenvolvida antes dos Jogos, levando em conta diversos fatores, como a fisiologia dos esportes, as características individuais dos atletas e os países com maior probabilidade de incidência desse flagelo.
O caso que chamou mais a atenção foi o do velocista britânico CJ Ujah, integrante do revezamento 4x400 metros desse país que ganhou a medalha de prata. Ele deu positivo à ostarina e ao S-23, utilizados normalmente como anticoncepcionais hormonais masculinos e no tratamento para a perda de massa muscular e osteoporose, respectivamente. Por esse motivo, é provável que a equipe tenha de entregar a medalha conquistada na prova.
O comunicado ressalta que a última fase do programa antidoping da ITA para a Olimpíada de Tóquio é a conservação das amostras tomadas antes e durante os Jogos, para testá-las depois.