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Havana, 4 de janeiro (RHC).- O atletismo cubano encerrou 2021 com excelentes atuações, como a protagonizada nos 1º Jogos Pan-americanos Júnior de Cali, na Colômbia. Também, as três medalhas conquistadas na Olimpíada de Tóquio.
Na capital japonesa a colheita desta Ilha no campo e pista foi de uma de prata e duas de bronze, melhorando o que foi alcançado no Rio de Janeiro’2016. Naquela ocasião, só se conseguiu um terceiro lugar, através da lançadora de disco Denia Caballero.
No salto em distância, Juan Miguel Echevarría e MaikelMassó ganharam prata e bronze, respectivamente, entanto Yaimé Pérez foi terceira no lançamento do disco. Isso foi motivo de alegria para os seguidores do atletismo cubano, apesar de, mais uma vez, não chegar o almejado ouro.
Desde os Jogos de Pequim’2008, quando Yipsi Moreno no arremesso de martelo e Dayron Robles nos 110 metros com barreiras conquistaram títulos, esse esporte não escala ao mais alto do pódio olímpico. Portanto, essa será uma tarefa pendente para Paris’2024.
Voltando a Yaimé e Juan Miguel, ambos foram eleitos entre os 10 melhores atletas do ano passado em Cuba por suas atuações em Tóquio.
Destaque para o título alcançado pelas integrantes da equipe de 4x400 metros no Campeonato Mundial de revezamentos, disputado na Silésia, Polônia, no mês de maio. As corredoras cubanas pararam o relógio em 3m28s41, superando assim a Polônia e a Grã-Bretanha, que ficaram com as medalhas de prata e bronze, respectivamente.
Por outro lado, no Campeonato do Mundo da categoria juvenil, acontecido em agosto passado em Nairóbi, Quênia, os representantes cubanos finalizaram no 15º lugar por países, com uma medalha de ouro e duas de bronze.
Com apenas cinco atletas, a delegação teve um bom desempenho, com destaque para Juan Carley Vázquez, que foi o melhor no arremesso de peso. Também subiu ao pódio a lançadora de dardo Yiselena Ballar, que levou bronze, e o velocista ShainerRengifo, no mesmo escalão nos 100 metros rasos, com uma atuação inédita neste tipo de evento.
Nos 1º Jogos Pan-americanos Júnior de Cali, Colômbia, encerrados em cinco de dezembro passado, Cuba conquistou 18 medalhas, inclusive nove douradas. Colocou-se assim no segundo lugar por nações, por trás do Brasil e à frente do Equador.
Para os campeões no evento, tanto cubanos quanto de outros países, a emoção foi dupla, porque com esse resultado se classificaram para os Pan-americanos de Santiago do Chile’2023.
O atletismo desta Ilha despediu-se de 2021 com a alegria e satisfação de saber que o trabalho com as novas gerações está sendo bem-sucedido. O esforço está focado em alcançar patamares superiores no próximo ciclo olímpico, rumo a Paris’2024.