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Havana, 13 de janeiro (RHC) Nada a reclamar, foi a frase de um torcedor merengue após a derrota para o Barcelona na Supercopa da Espanha.
Impecável e convencido de seu estilo de jogo, o Barcelona goleou o Real Madrid por 5 a 2 e conquistou o primeiro troféu do ano, um estímulo emocional antes de três desafios no horizonte: a Copa do Rei, LaLiga e a Liga dos Campeões.
O técnico alemão, Hansi Flick, superou seu colega italiano Carlo Ancelotti na luta pelo título. Foi um Clássico muito diferente do anterior na competição nacional, no qual os catalães venceram por 4 a 0.
"Esta vitória é muito importante, nos devolve a confiança e consolida o projeto para o futuro. Estamos realmente muito felizes", disse Flick à imprensa.
Desta feita, os erros defensivos custaram caro ao Real Madrid e talvez a determinação da diretoria e do próprio Ancelotti em não contratar substitutos para o zagueiro central Éder Militão e o lateral Dani Carvajal tenha cobrado seu preço.
O zagueiro francês Aureliene Tchouameni e o lateral espanhol Lucas Vázquez foram um verdadeiro desastre. Muito pelo contrário de seus adversários, precisos e eficazes na defesa, na contenção e no ataque.
O jogo começou com uma miragem. Em um rápido contra-ataque, o francês Kylian Mbappé, provavelmente em sua melhor atuação pelo Real Madrid, colocou seu time em vantagem de 1 a 0 após apenas cinco minutos.
No entanto, o Barça foi implacável em sua insistência em alimentar seus jogadores mais perigosos, e um deles, o jovem Lamine Yamal, empatou aos 22 minutos depois de receber um passe preciso do polonês Robert Lewandowski e conseguir finalizar com requinte à esquerda do belga Thibaut Courtois.
Era o sinal da morte. Lewandowski marcou de pênalti aos 36 minutos, Raphinha cabeceou aos 39 minutos e Alejandro Balde marcou de pênalti aos 55 minutos. Ambos os gols resultaram de graves falhas defensivas.
Com 5 a 1, o jogo estava encerrado e nem mesmo o gol de Rodrygo Goes ou a expulsão do goleiro Szcezsny aos 56 minutos do segundo tempo mudaram o panorama da partida em Jeddah, na Arábia Saudita.
Pedri foi maravilhoso no meio-campo e ótima a parceria ofensiva de Raphinha, Yamal e Lewandowski, sem falar no goleiro substituto Iñaki Peña, que impediu o segundo gol de Mbappé.
Duas goleadas em dois El Clássico não é uma coisa normal. Embora Ancelotti vá continuar no comando dos merengues, esse tipo de humilhação não será de graça.
Ele terá de dar um golpe de autoridade na mesa, com transformações substanciais em seu esquema defensivo e, muito provavelmente, na realização de contratações. (Fonte: Prensa Latina)