Havana, 31 de janeiro (RHC).- O portal digital The Hill difundiu este 31 de janeiro que aerolíneas norte-americanas advogarão perante o Congresso para preservarem o serviço aéreo regular re-aberto entre Estados Unidos e Cuba, em agosto de 2016.
No ano passado, e pela primeira vez em mais de 50 anos, diferentes companhias aéreas começaram a pressionar a Washington em relação com a abertura de viagens comerciais para a maior ilha das Antilhas, explica essa página site, especializada em temas legislativos.
Em fevereiro de 2016 os dois países assinaram um Memorando de Entendimento que permite realizar vôos regulares diretos entre a nação norteamericana, Havana e outros nove destinos com aeroportos internacionais no arquipélago cubano.
Várias aerolíneas, entre elas Delta Air Lines, American Airlines e JetBlue Airlines Corp, receberam em junho passado a autorização do Departamento norte-americano de Transporte para os vôos diretos a Cuba, os quais se iniciaram em 31 de agosto.
O governo de Barack Obama (2009-2017) ampliou as possibilidades de viagem para os cubano-americanos, bem como para vários grupos dentre 12 categorias específicas, o turismo segue proibido como parte do bloqueio imposto por Washington à ilha, há mais de meio século.
Por isso o presidente da organização Engage Cuba, James Williams, considerou que as assinaturas aéreas têm sido chave para promover o levantamento desse cerco econômico, comercial e financeiro, ao qual considera uma política frustrada.