Havana, 29 de julho (RHC).- Familiares de vítimas da ditadura militar do general Augusto Pinochet fizeram uma passeata em Santiago do Chile, a capital chilena, para exigir a demissão do comandante em chefe do Exército, Humberto Oviedo. O militar declarou que as violações dos direitos humanos nessa época eram uma questão do passado.
Em nove de julho, na cerimônia de juramento à bandeira, o general Oviedo falou na situação de uns cem ex-militares processados por terem participado de crimes de lesa humanidade cometidos durante o regime de Pinochet. Naqueles tempos, os órgãos de repressão assassinaram cerca de 3.200 pessoas. Delas, quase 2.000 ainda são consideradas desaparecidas. Outras 33.000 foram presas e torturadas por motivos políticos.