Havana, 18 de agosto (RHC).- A Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela aprova nesta sexta-feira uma lei contra a intolerância e o ódio, para castigar os crimes violentos promovidos pela oposição em seus planos de golpe de Estado.
A presidente do órgão legislativo, Delcy Rodríguez, anunciou que o documento apresentado pelo presidente Nicolás Maduro leva em conta as propostas de um grupo de especialistas, sendo condizente com o padrão internacional. A ex-chanceler reiterou a vocação pacifista do governo venezuelano.
Por sua vez, o Procurador Geral, Tarek William, acusou sua antecessora no posto, Luisa Ortega, de ser a autora intelectual da escalada de violência dos últimos meses no país. Nas ações de rua morreram mais de 100 pessoas, cerca de 1.500 saíram feridas e os prejuízos econômicos foram enormes. William garantiu que Ortega foi uma agente da conspiração e apostou na falência do Estado assumindo atribuições que não lhe correspondiam.
Na Argentina, integrantes de organizações sociais se concentraram nos arredores da sede da Chancelaria, em Buenos Aires, para rejeitar as ameaças do presidente dos EUA Donald Trump contra a Venezuela. Os manifestantes portavam bandeiras e cartazes contra uma eventual intervenção militar norte-americana nesse país.