Havana, 26 de setembro (RHC).- Grupos da direita venezuelana voltaram a promover a violência nas ruas de Caracas, a capital, após várias semanas de calma. Os incidentes tinham cessado depois da eleição da Assembleia Nacional Constituinte, em 30 de julho passado.

Vândalos encapuçados jogaram lixo nas ruas e trataram de barrar a passagem de veículos, porém, foram controlados pela Guarda Nacional Bolivariana. A ação contrasta com o a retomada, amanhã, das conversações entre o governo e a oposição encaminhadas a consolidar a paz e a estabilidade na Venezuela.

Nesse contexto, o presidente Nicolás Maduro denunciou a existência de máfias colombianas que afetam o abastecimento de medicamentos nas farmácias venezuelanas. Num encontro com governadores e candidatos às eleições regionais de 15 de outubro, Maduro anunciou uma ofensiva contra esses grupos que operam hà quase dois anos no país.

Por sua vez, falando na Assembleia Geral da ONU, o chanceler Jorge Arreaza arvorou o direito do seu país de lutar por sua soberania ante os ataques dos EUA, a quem qualificou de principal violador dos direitos humanos no mundo. Arreaza chamou a defender a Organização das Nações Unidas da ação de poderes arrogantes que promovem a guerra e a dor, referindo-se à política exterior agressiva do presidente norte-americano, Donald Trump.