Havana, 9 de fevereiro (RHC).- A Venezuela rechaçou novos ataques do Departamento norte-americano de Estado que questionou as instituições democráticas dessa nação e a legitimidade das eleições convocadas para 22 de abril. A chancelaria venezuelana afirma que o governo supremacista, xenófobo, racista e guerrerista dos EUA se atribui a faculdade de julgar os processos eleitorais de outros países.

Ontem, as autoridades norte-americanas criticaram a decisão do Conselho Nacional Eleitoral de antecipar a votação e acusaram o presidente Nicolás Maduro de praticar o totalitarismo. Também ameaçaram com tomar mais medidas contra a Venezuela.

Em Caracas, Maduro convocou a população a assinar o acordo de convivência democrática surgido durante as conversações com a oposição de direita, novamente interrompidas. O mandatário exortou os cidadãos a validarem o texto, assinado pelo governo mas não pela delegação opositora, para poder consolidar a paz e a estabilidade no país.