Havana, 24 de agosto (RHC).- A Suprema Corte do Chile condenou cinco ex-repressores da ditadura militar pelo desaparecimento do professor de música Artuto Barría em 1974. Para tentar ocultar o crime, seu nome foi incluído posteriormente entra as vítimas da chamada Operação Colombo, uma montagem feita para encobrir a morte de 119 prisioneiros políticos.
As penas foram aplicadas aos generais César Manríquez e Raúl Iturriaga, ao brigadeiro Pedro Espinoza, ao coronel Orlando Manzo e ao agente Luiz Pavez. Os quatro primeiros já foram condenados e estão presos por reiteradas violações dos direitos humanos, cumprindo penas que juntas somam vários séculos.
Barría tinha 28 anos quando foi sequestrado após ter sido chamado a depor pelos órgãos de repressão do regime militar. Ele lecionava no Liceu Darío Salas, em Santiago do Chile. As investigações confirmaram que foi torturado numa instalação da DINA – Direção de Inteligência Nacional e depois na Vila Grimaldi, um cárcere clandestino.