Havana, 21 de janeiro (RHC).- A guerrilha do ELN – Exército de Libertação Nacional admitiu a autoria do atentado a bomba contra a escola de cadetes da polícia colombiana, em Bogotá. Disse que foi em resposta ao bombardeio de um acampamento guerrilheiro em 25 de dezembro passado, durante a trégua unilateral de Natal e fim de ano.

O grupo armado apontou que nessa academia são instruídos e treinados os oficiais que depois fazem inteligência de combate, dirigem operações militares e participam da luta contrainsurgente, dando tratamento de guerra aos protestos sociais. Sublinhou que o governo colombiano se atribui o direito de atacá-los, e portanto é justa a resposta armada. No texto, o ELN reitera a disposição de retomar o diálogo de paz.

Por sua vez, o governo cubano reiterou que cumprirá os protocolos estabelecidos para o rompimento do diálogo entre o grupo insurgente o o governo colombiano, que decorria em Havana, e reiterou que não permitiu nem permitirá a organização de atos terroristas contra nenhum Estado.

“Cuba tem cumprido estritamente seu papel como garante e sede alternativa da mesa de diálogo da Colômbia entre o governo e o ELN”, postou no Twitter o chanceler Bruno Rodríguez.