Havana, 5 de março (RHC).- O chanceler Jorge Arreaza denunciou que vários países europeus acompanham os EUA em sua política de ingerência nos assuntos internos da Venezuela.
No Twitter, destacou que o Departamento Jurídico do parlamento alemão criticou a postura do governo dessa nação nesse aspecto, e disse que as ações empreendidas contra o presidente constitucional, Nicolás Maduro, e a Revolução Bolivariana devem ser consideradas uma ingerência ilícita e belicosa.
Por sua vez, a vice-presidente Delcy Rodríguez informou que serão avaliadas as medidas legais correspondentes contra Juan Guaidó, autoproclamado chefe de Estado interino, após seu retorno a Caracas ontem.
Rodríguez disse que seu comportamento será examinado pelos organismos do Estado de acordo com as leis vigentes, e lembrou que Guaidó violou a disposição do Tribunal Supremo de Justiça que proibia sua saída do país. Indicou que o opositor conspira contra a constitucionalidade e a democracia venezuelana com a anuência de governos estrangeiros que almejam derrubar o presidente Maduro.
Em Caracas, uma delegação sul-africana com representantes de movimentos sociais e políticos da aliança de governo nesse país, apontou que as potências ocidentais devem deixar de tratar de impor sua vontade ao povo venezuelano.
Tony Jenjeni, à frente do grupo, disse que é preciso apoiar as alternativas para resolver os litígios de maneira pacífica. A delegação sul-africana foi recebida por Aristóbulo Istúriz, vice-presidente de Socialismo Territorial.