Havana, 26 de março (RHC).- O governo da Venezuela suspendeu as atividades nos centros de trabalho e nas escolas para contribuir ao restabelecimento do serviço elétrico no país, afetado por nova sabotagem ontem. No Twitter, o vice-presidente de Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, garantiu que se trabalha para reverter a situação o mais rápido possível.
Na segunda, a vice-presidente Delcy Rodríguez denunciou que o principal promotor do ataque à usina hidrelétrica Simón Bolívar, no estado de Bolívar, é o governo dos EUA. Acusou o senador norte-americano Marco Rubio, o assessor de Segurança, John Bolton e o secretário de Estado, Mike Pompeo, de serem os chefes intelectuais da ação que prejudicou novamente o serviço elétrico, básico para a população.
Ontem, a rede Telesur revelou que foi descoberta uma rede de corrupção na qual estão envolvidos o autoproclamado presidente Juan Guaidó e seu irmão Gustavo. O desfalque ao Estado seria de um bilhão de dólares. Juan Planchart, detido pelas autoridades, foi um dos que recebeu o dinheiro público roubado das contas bancárias do governo venezuelano no exterior. Parte da informação estava no celular de Roberto Marrero, detido em 21 de março por liderar uma célula terrorista.
Em Caracas, o deputado Hermann Escarrá, da Assembleia Nacional Constituinte, sublinhou que o governo dos EUA e seus aliados da direita local têm como objetivo fragmentar o Estado e o território da Venezuela. Referindo-se aos complôs descobertos nestes dias, indicou que os planos da extrema-direita incluíam assassinatos de líderes da Revolução Bolivariana, sabotagens e outras ações, que culminariam numa greve geral e no ataque ao Palácio de Miraflores, sede do governo.