Havana, 28 de agosto (RHC).- Adriano Gonçalves, chefe do Gabinete de Intercâmbio e Colaboração da Comissão Nacional Intersetorial de Desminagem e Assistência Humanitária de Angola, indicou que as autoridades estão empenhadas em limpar o território nacional de minas e outros artefatos explosivos.

Afirmou que a situação é mais complexa nas províncias de Cuando Cubango, Moxico, Cuanza Sul e Bié. “Temos 105 milhões de metros quadrados de superfície afetada”, declarou Gonçalves aos jornalistas, e revelou que províncias como Malanje, Namibe e Huambo estão praticamente livres de minas antipessoais.

De 2017 ao primeiro semestre deste ano foram registradas em Angola 70 explosões relacionadas com explosivos que datam da época da guerra, sendo atingidas 156 pessoas, delas 87 crianças.